O provedor da Santa Casa de Jahu, Alcides Bernardi Júnior, confirmou ao JAUMAIS a renovação do contrato com a Prefeitura de Jhau para internação de pacientes com covid. A melhor notícia é que foi ampliado o número de leitos, subindo de 10 para 15 na UTI e de 20 para 25 na enfermaria.  A Secretaria de Comunicação da Prefeitura ainda não emitiu nota sobre essa renovação.

O contrato anterior, renovado por 30 dias no fim do mandato de Rafael Agostini, valia só até o dia 24 de janeiro.  Os pacientes já estão ocupando os leitos desde a semana passada. No boletim desta segunda-feira, segundo a Santa Casa, todos os 25 leitos da enfermaria já estão ocupados. Na UTI já tem dois pacientes a mais do que o contratado com a Prefeitura.

Bernardi disse que o aumento da demanda de pacientes por internação foi compreendido pelo prefeito Ivan Cassaro, que aceitou a ampliação no número de leitos. O provedor ressalta que a Prefeitura queria contratar até mais leitos, mas que não há mais disponíveis. Ele explica que novos pontos de oxigênio foram instalados no Pronto-Socorro para ajudar os pacientes com falta de ar quando chegam e têm de esperar por leitos livre.

Estado não paga nada - Bernardi agradeceu ao prefeito de Jaú por entender a gravidade da situação. Dos atuais 78 leitos disponíveis para covid na Santa Casa, a Prefeitura de Jahu paga por 40. Outros 18 são custeados pelo SUS. E 20 são particulares e convênios diversos. Ele se queixa que o Estado de São Paulo não paga um leito sequer para a Santa Casa. E lembra que o SUS demorou meses para assinar o convênio no ano passado em plena pandemia.

Região sem leitos - Até mesmo prefeituras da região teriam procurado a Santa Casa para contratar leitos de covid para seus moradores. Mas não deu pra atender. “Estamos no limite. Não tem mais onde ampliar”, falou o provedor. Algumas adaptações estão sendo feitos para aproveitar leitos de outras doenças. Cirurgias só são feitas as urgência e emergência para liberar leitos para os infectados por covid.

 O Jaumais apurou que no fim de semana paciente de Bariri teve que ser levado para hospital distante des cidade em ambulância sem oxigênio. O CROS (sistema de vagas do governo do Estado) não tinha para onde mandar o paciente na região.

FONTE: JAUMAIS